- Mariuccia Ancona Lopez
Pausa para o café
Paradas estratégicas para um cafezinho fazem parte de qualquer roteiro, não é mesmo?

Por que falar de café quando o assunto principal é viagem? Pode até parecer bobagem mas não é porque essas pausas para o café revelam formas diferentes de viver. E viajar é também aprender com novas experiências.
Quem foi a Buenos Aires, por exemplo, sabe que a parada para um café acompanhado de brioche ou croissant é muito mais do que possa parecer. O café é a desculpa para a leitura do jornal, de um livro ou o papo com amigos. Sem pressa.
Foi nos cafés de Praga que intelectuais tchecos se reuniam para se organizar e revitalizar o idioma, então proibido pela ocupação alemã e, até hoje, os cafés são importantes pontos de encontro na cidade. De todos os estilos, mas sempre charmosos.

No Grand Cafe Orient, em Praga, o cubismo presente em todos os detalhes


E o que falar dos cafés de Paris, com as características mesinhas nas calçadas que exportaram para o mundo esse jeito especial de viver.
Há muitas e diferentes formas de degustar a bebida e, em cada lugar, um jeito próprio de acompanhar o café. Que pode vir em enormes canecas, como nos Estados Unidos, muito diferente do nosso jeito de servir ou em pequeninas xícaras, o ristretto quase um extrato de cafeína, como na Itália. Popular no mundo todo e cada vez mais sofisticado, preparado por baristas, o café, capuccino, latte, e tantas outras variações é sempre parte integrante de qualquer das minhas (ai que saudades!) viagens. Que hoje recordo, junto com você!







Gulodices não medem fronteiras e esse donut coberto de caramelo salgado e pistache acompanhava um café, que ficou em segundo plano, no The Rolling Donut, endereço imperdível, em Dublin

Não importa onde nem como. O que vale são as memórias de cada um desses momentos.
