- Mariuccia Ancona Lopez
Memórias do Libano

No dia de hoje – 16 de fevereiro-, um ano atrás, estava voltando de uma das mais lindas viagens da minha vida: seis dias no Líbano, com visita a inúmeras partes do país, sempre partindo de Beirute.

Naquele 16 de fevereiro de 2020 nosso grupo ainda estava inocentemente acreditando que a o Coronavirus estava circunscrito à Ásia, mais exatamente à China. Assim como outras pessoas do grupo tínha levado máscara mas ninguém usava, nem mesmo no aeroporto e muito menos no avião.

Beirute, como fênix, irá se reerguer, mais uma vez
O encantamento com o Líbano era geral. E maior do que qualquer cuidado. Logo depois o mundo, estupefato, parou. O turismo foi posto à prova com aviões no chão, navios no estaleiro e (ainda está) à espera do milagre, da vacina, do bom comportamento das pessoas, dos cuidados de cada um e de todos para voltar a proporcionar a alegria das viagens.

Para piorar o que já estava péssimo, Beirute sofreu, em agosto, a explosão que destruiu boa parte da cidade que tanto amamos conhecer.
Mas a vida é assim, feita de recomeços, de esperança. Por mais que doa. E de sonhos a serem vividos.
Hoje minhas lembranças são do Líbano de tantos séculos de história e de belezas.

De gente simpática, hospitaleira. De gastronomia fantástica. Da padroeira, a Nossa Senhora do Libano, em Harissa, de Tiro e Sidon, de Anjar, de Biblos, Batroun, Baalbeck, da Gruta de Jeita, e tanto mais que espero rever um dia.