- Mariuccia Ancona Lopez
Dirigindo ao contrário
Você já dirigiu na mão inglesa? Pois isso não deve ser um impedimento para você fazer uma viagem incrível.

Minha experiência em dirigir na mão contrária à nossa aconteceu nos meus 65 anos quando resolvi visitar o Oeste da Irlanda, um destino belissimo que merece ser conhecido . E a melhor maneira é de carro.
Existem, sim, muitas excursões que fazem a rota que inclui obrigatoriamente a pitoresca Galway, os Cliffs of Mohen, aqueles penhascos fantásticos debruçados sobre o Atlântico. Mas nenhuma excursão poderá ir parando quando a gente bem entender, ou alterar o roteiro, quando a gente decidir.O que é imprescindível, nessa região

Mas tem muita coisa a ser visitada com paisagens como nós imaginamos a Irlanda: com grandes e verdejantes espaços abertos, casinhas cercadas de murinho de pedras, carneiros e flores selvagens fantásticas. Tanto que, de repente, nessa viagem demos de cara, em Carran, com a Burren Perfumery, uma perfumaria que usa essas flores silvestres como matéria prima de seus produtos. Mudamos os planos e paramos por lá
Foram cinco dias de viagem dirigindo por diferentes rodovias: da autoestrada nacional M1 às regionais como a N4 , N6 , N67 mas foram as estradinhas vicinais , muitas delas com túneis de flores e touceiras enormes de brincos de princesa que me encantaram. Além de outras tão estreitas onde só cabia um carro mas com vista da costa irlandesa de tirar o fôlego.

Nessa aventura na mão oposta do tráfego passamos ( só eu dirigindo) por Kenmere, com seu circulo de pedras celtas, pelo Ring of Kerry, a Beara Peninsula, lindíssima, de cair o queixo, pelo Parque Nacional de Killarney, pelo Ross Castle, atravessamos em balsas essa região cortada por rios, visitamos Adere com suas casas de telhado Thatcher, aquela palha típica e muito mais
Nesse cinco dias nos hospedamos em ótimos B&B provamos uma excelente gastronomia com muitos peixes, carneiro e o melhor seafood chowder da minha vida por 13 Euros, para 2.
Tem muita coisa para contar mas a maior aventura foi cortar a Irlanda dirigindo na mão inglesa, trocando as marchas com a esquerda, abrindo as conversões à direita e fechando à esquerda.
Foram , no total, entre idas e vindas, 1165 km, pouco mais de 200 km por dia o que, para nós, acostumados às grandes distâncias é bem pouco.
Valeu a pena essa aventura? Com certeza! Mesmo com toda a chuva daquele setembro. Afinal, chuva e Irlanda são quase sinônimos
Uma das melhores experiências da minha vida!
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